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PenseHumanas

A obra em questão faz uma análise da crise na pós-modernidade, partindo das construções das identidades e suas transformações devido às mudanças estruturais pelas quais a sociedade passa desde o Iluminismo até o século XX. O autor analisa as transformações externas que culminam em mudanças internas nos sujeitos, alterando a cada época o que se entende por identidade. Essas mudanças produzem a ausência de uma identidade estável e sólida, num vazio de autoconhecimento e pertencimento que resulta na crise.

Hall explana a passagem do sujeito iluminista ao sujeito sociológico e, posteriormente, ao pós-moderno, interpretando o contexto social em que cada um existiu.

A construção do sujeito iluminista, para Hall, parte da ruptura com a tradição teocêntrica medieval e o surgimento de uma sociedade antropocêntrica, onde os indivíduos são os sujeitos de sua própria existência. “O sujeito do Iluminismo estava baseado na concepção da pessoa humana como um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado de capacidades e de razão, de consciência e de ação...”. A modernidade é construída com segurança e lógica, tendo seus sujeitos formados a partir de um núcleo interior que o acompanhava durante toda a vida, além de uma ideia de individualismo (HALL, 2019, p.10).

A formação desse sujeito teve influência de grandes movimentos que marcaram a época:

- A revolução cultural iniciada com o Renascimento, que definiu a saída do teocentrismo para o antropocentrismo, não significando necessariamente um rompimento com Deus, mas sim a emancipação humana e a confiança em seu papel na sociedade.

 - O Calvinismo, que traz a ideia de prosperidade através do trabalho, além da ausência de intermediários na relação entre Homem e Deus.

- A revolução científica também é influência para a formação do sujeito iluminista. A busca da verdade concreta de René Descartes, a aprendizagem pela experiência de John Locke, uma sociedade regrada através do contrato, conforme o pensamento de Thomas Hobbes, e a ideia de um sujeito emancipado e pronto para viver neste novo modelo social de Immanuel Kant são elementos fundamentais nesse processo.

A modernidade, num primeiro momento, tem solidez e estrutura, porém não consegue manter a organização e perde, de certa forma, o controle devido à crescente complexidade das relações que vão se formando. A construção da identidade do sujeito acompanha esse processo.

A passagem do sujeito iluminista para o sujeito sociológico acontece quando surgem as ideias de que o núcleo interior, responsável pela formação do sujeito iluminista, não era autossuficiente nem autônomo, mas formado pelas relações sociais que transmitiam os valores, sentidos e símbolos sobre o mundo que ele habitava. “A identidade é formada pela interação entre o “eu” e a sociedade.” (HALL, 2019, p.11).

A emancipação humana, objeto de desejo do sujeito iluminista e a ferocidade do capitalismo, devido ao intenso processo de industrialização, acabam por fragmentar a ideia concreta e estável de sujeito existente até então. Surge, então, o sujeito sociológico, com uma identidade muito mais adaptável às mudanças na sociedade.

Essas transformações na sociedade e, por consequência, nos sujeitos, são analisadas pela psicologia e pela sociologia, através dos estudos de Sigmund Freud e Karl Marx. Na psicologia freudiana, “nossas identidades são formadas com base em processos psíquicos e simbólicos do inconsciente que funcionam de acordo com uma lógica muito diferente daquela da Razão...” (HALL, 2019, p.23). Para Marx, “os indivíduos não poderiam de nenhuma forma ser os autores ou agentes da história, uma vez que eles podiam agir apenas em condições históricas criadas por outros...” (HALL,2019, p. 22).

A pós-modernidade coincide o fenômeno da Globalização. Por isso, a ideia de identidade nacional, que servia como sustentação para uma tentativa de construção de identidade para o sujeito, deixa de existir. A partir do século XX, as identidades nacionais se fundem em diversos aspectos culturais, que são a base da identidade do sujeito, e agora podem ser vistos e vividos por pessoas de diferentes lugares, já não pertencendo exclusivamente a um determinado grupo ou sociedade, visto que a delimitação de fronteiras já não está tão clara como outrora. A Globalização, segundo o autor, é um complexo de processos e forças de mudança que deslocou as identidades culturais no final do séc. XX (HALL,2019, p. 39).

No entanto, afirma o autor, “parece improvável que a Globalização vá simplesmente destruir as identidades nacionais. É mais provável que ela vá produzir, simultaneamente, novas identificações globais e locais” (HALL,2019, p. 45).

A fragmentação da ideia de identidade movimenta uma busca pela reconstrução de uma identidade nacional “que muitas vezes é simbolicamente baseada na ideia de um povo original”. Para o autor, a reconstrução da cultura nacional tem um caráter anacrônico devido ao seu aspecto saudoso de tempos e glórias passadas, restaurando, assim, aquelas antigas identidades. As nações vão, muitas vezes, buscar sustentação para essa reconstrução em uma estrutura que já não mais existe (Hall,2019, p.33).

 A importância da reconstrução de uma identidade nacional e de uma cultura universal (para uma mesma sociedade) se dá porque “não importa quão diferentes seus membros possam ser em termos de classe, gênero ou raça, uma cultura nacional busca unificá-los numa identidade cultural para representá-los todos como uma grande família nacional” (Hall,2019, p.35).

Para o autor, essa ideia de restaurar a cultura original com o intuito de reconstruir uma identidade nacional é equivocada, pois “a maioria das nações modernas consiste em culturas separadas que só foram unificadas por um longo processo de conquista violenta” (Hall,2019, p.35). Uma identidade nacional universal é, portanto, uma estrutura de poder. E segue afirmando que a ideia de uma identidade nacional original em qualquer nação europeia é um mito, pois “a Europa Ocidental não tem qualquer nação que seja composta de apenas um único povo, uma única cultura ou etnia. As nações modernas são, todas, híbridas culturais” (HALL,2019, p.36).

Quando relaciona Globalização com economia e política, o autor salienta que ela (a globalização) não é um fenômeno recente, afirmando que o capital sempre foi um elemento de economia mundial e nunca permitiu que suas aspirações fossem determinadas por fronteiras nacionais (HALL, 2019, p.39).

Movimento que se fortalece, junto com a intensificação da globalização, no mundo capitalista, a partir, muito especialmente, da década de 70 (HALL, 2019, p.39), o neoliberalismo tem como uma de suas bases a tentativa de restaurar uma estabilidade identitária dos sujeitos e uma moral universalizada. Por outro lado, defende a ideia de que o mercado deve ser desprendido de qualquer ligação com o tradicional. Há, então, uma clara separação entre sujeito e mercado.

Ainda sobre a globalização, o autor aponta como consequência o enfraquecimento das identidades nacionais ao contrário das identidades regionais e locais, que ganham um espaço cada vez maior. Apenas as ideias de direito e cidadania, que são de âmbito nacional continuam fortes. As identificações globais começam a se deslocar e se sobrepor às identidades nacionais (HALL,2019, p.42). A sociedade mediada pelo mercado torna-se dissociada de qualquer ideia de tradição, tempo ou lugar e parecem, segundo as palavras do autor, “flutuar livremente. O que está sendo criado é um novo espaço cultural eletrônico, numa geografia sem lugar, da imagem e da simulação” (HALL,2019, p.43).

No desfecho da obra, o autor traz a ideia de que, cada vez mais, em toda a parte, estão surgindo essas identidades forjadas nas “novas diásporas” criadas pelas migrações pós-coloniais. São identidades culturais não fixas, mas suspensas, em transição, entre diferentes posições. O autor afirma que o processo de globalização não representa o fim de qualquer ideia de identidade, mas sim o surgimento de várias formas de identificação, produto de histórias e culturas interconectadas (HALL,2019, p.53).

 

Referência:

Hall, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade/ tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro-11. Ed.- Rio de janeiro: Lamparina, 2019.

 Nota:

Vídeo-aula disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l4hxRx4emCE&t=41s

 

Os textos publicados são de inteira responsabilidade dos autores.

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Autor Juliana Nascimento de Oliveira do post Identidades em processo
Juliana Nascimento de Oliveira

Graduada em Ciências Sociais-URCAMP, Pós-Graduada em Metodologias de Ensino em Sociologia e Filosofia-FCV, Pós-Graduanda em Especialização em Educação: Reflexões e Práticas para a Educação Básica-IFRS.

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