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PenseHumanas

Um dos discursos que mais me enojam, e que, para minha tristeza, tenho ouvido com bastante frequência, é aquele proferido por algumas pessoas sem nenhuma consciência de classe, do tipo: “tive que limpar a minha casa, porque a “minha” faxineira não limpa nada direito”.

O que me deixa mais indignada é que tenho ouvido esse tipo de comentário de pessoas que, assim como eu, sobrevivem de vender sua força de trabalho, portanto, pertencentes à mesma classe que “suas” faxineiras. É,  por conseguinte, uma pseudo classe média, que acredita (não sei se por ingenuidade ou por burrice mesmo) estar em algum patamar social mais elevado que “suas” serviçais. 

Sabe aquela classe média que a Marilena Chauí admitiu, em alto e bom tom, odiar? Então… era dessa classe média que ela se referia. Não de uma classe média detentora dos meios de produção (pode-se entender também como burguesia), e, por isso, distante, de alguma maneira, dos trabalhadores. A classe média a que ela se referia é essa pseudo classe média, que não é dona de nada, mas age e pensa como se fosse, talvez porque esta seja a única maneira de se sentir distante daqueles com menos acesso aos bens socialmente valorizados, portanto, mais pobres. 

“Sou neta, sobrinha e filha de empregadas domésticas. Eu mesma já fui uma.” Estas palavras iniciam um texto escrito por mim em outro momento. E de fato esta é a realidade de muitas mulheres e meninas oriundas de famílias pobres, sobretudo de famílias negras. 

Fui empregada doméstica sim. E das ruins! Das bem ruins! Jamais limpei a casa de alguma patroa como se fosse minha (aliás, nem gosto muito de limpar a minha própria), tampouco cuidei dos filhos delas como se fossem os meus. Acho muita ingenuidade , ou pretensão talvez, que alguém imagine que por cem ou cento e cinquenta reais, uma pessoa vai cuidar de sua casa como se dela própria fosse. 

Como cidadã, mulher, mãe e professora, é claro que vislumbro uma sociedade diferente desta que temos. Sonho com o dia em que nenhuma mulher tenha necessidade de se submeter a trabalhos superexplorados. Quero que todas as meninas de agora tenham seus plenos direitos garantidos. Acesso à escola, informação e formação cidadã. Que não precisem entrar no mercado de trabalho de maneira precoce, sem nenhuma ou muito pouca instrução. 

Este será o fim das domésticas! 

Cada um limpa a sua sujeira! Cada um cuida de seus próprios filhos! Se as famílias pobres conseguem trabalhar, cuidar de suas casas e de seus filhos, por que outros não poderiam?

E quero deixar claro aqui, que não vejo nenhum problema em alguém desempenhar trabalhos domésticos, desde que seja por opção e não por pura necessidade. Vejo problemas, e graves, em alguém querer fazer outras coisas e não ter possibilidades.

Lembro-me agora de uma frase que li ou ouvi certa vez, cuja autoria desconheço, e com ela termino: “se alguém não é capaz de limpar sua própria casa, essa pessoa nem merece ter uma casa.”

Os textos publicados são de inteira responsabilidade dos autores.

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Autor Juliana Nascimento de Oliveira do post Carta às patroas
Juliana Nascimento de Oliveira

Graduada em Ciências Sociais-URCAMP, Pós-Graduada em Metodologias de Ensino em Sociologia e Filosofia-FCV, Pós-Graduanda em Especialização em Educação: Reflexões e Práticas para a Educação Básica-IFRS.

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