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PenseHumanas

A exploração econômica velada pelo discurso da diversidade

Vivemos um momento em que ao mesmo tempo que se explora a expressão diversidade ao máximo, o Brasil é o país que mais assassina a população LGBT+ no mundo. O país até pouco tempo se promovia como “paraíso LGBT+” exaltando, no exterior, avanços nas conquistas sociais desse grupo e ao mesmo tempo, registrava uma morte por homofobia a cada 23 horas. Que país é esse que mata, mas ao mesmo tempo diz que reconhece? A explicação para esse paradoxo é meramente econômica, pois a comunidade LGBT+, socialmente não tem o direito de agir como deseja, de ser quem é, no entanto, do ponto de vista do desenvolvimento econômico, tem autorização para fazer o que quiser, além do reconhecimento do mercado, pois, seu potencial de consumo fica na casa dos bilhões.

Uma pesquisa desenvolvida ainda em 2017 pelo turismólogo Maicon Moreira, analisou uma campanha realizada pela EMBRATUR na Espanha, onde o Brasil era apresentado como o destino ideal para o turismo LGBT+. Em entrevista recente ao PenseHumanas, Maicon fala sobre sua pesquisa e como ela ainda reverbera na nossa sociedade, uma vez que muitas das questões que ele levanta ainda estão sem resposta.

Sobre a dificuldade da população LGBT+ em ocupar espaços diferentes daqueles que a sociedade pré determina, Maicon aponta a estrutura familiar que teve, desde a infância, e o suporte escolar como pontos de apoio determinantes para sua entrada e permanência no  mundo acadêmico e, com isso, a possibilidade de sair da “invisibilidade” social.  Reconhece, no entanto, ser uma exceção à regra, uma vez que, de maneira geral, as condições de vida dos membros da comunidade LGBT+ no Brasil são distintas às dele.

A escola é vista por Maicon como um fator fundamental, haja vista, a nossa cultura não ser estática e estar permanentemente passando por transformações. Nesse processo, a escola é o ambiente em que devemos aprender a conviver com estas transformações, a nos relacionarmos com os outros e desconstruir preconceitos morais.

Quando questionado sobre as possibilidades da população LGBT+ no mercado de trabalho, o pesquisador aponta a dificuldade de aceitação por parte dos empregadores, principalmente quando as pessoas expressam externamente sua sexualidade. Lembra também das dificuldades de permanência em outras instituições fundamentais como escola e família. Essa conjuntura, acaba, muitas vezes, levando mulheres trans ou travestis, por exemplo, à prostituição. Esta é a única alternativa que resta para sobrevivência, afinal, sem casa, sem família, sem trabalho e sem escola, qual outra opção? É preciso desconstruir o processo de marginalização que estas pessoas sofrem para que elas saibam que existem outros lugares sociais que podem ser ocupados, salienta.

Em relação aos estereótipos e a caricaturização em relação aos membros da comunidade LGBT+, Maicon entende que são instrumentos de controle. Todos os mecanismos que são reproduzidos na nossa cultura de forma geral, de ordem social e econômica, por exemplo, são formas de controlar as vivências, as experiências, os corpos... A utilização do termo “pink money”, por exemplo, que tem um viés estritamente econômico, é a expressão máxima da caricaturização LGBT+, porque há essa vinculação do ser gay com ser mulher, com o rosa, como se ser mulher fosse motivo de depreciação.

Para finalizar, cito um trecho do trabalho produzido por Maicon, onde ele nos diz que “ao mesmo tempo em que o discurso no campo do Turismo atribui ao sujeito a motivação para viajar, um comportamento e perfil de consumo, nega ao sujeito a possibilidade de inscrição do seu desejo. Nega porque antecipa não só a projeção dessa motivação, comportamento e perfil, mas porque a partir disso diz onde o sujeito pode desejar e gozar, dissimulando a própria realidade do sujeito e também a realidade dos locais que serão visitados por ele.

 

*Maicon Moreira é Doutorando do Programa de Pós-graduação em Turismo e Hospitalidade (FAPERGS/CAPES) pela Universidade de Caxias do Sul. A pesquisa em questão é ¡TRAE TUS COLORES!: A (SEX)USUALIDADE NO TURISMO LGBT.

* A entrevista na íntegra está diponível em: https://www.instagram.com/p/CB4C27LqE9e/

 

 

 

 

Os textos publicados são de inteira responsabilidade dos autores.

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Autor Juliana Nascimento de Oliveira do post A exploração econômica velada pelo discurso da diversidade
Juliana Nascimento de Oliveira

Graduada em Ciências Sociais-URCAMP, Pós-Graduada em Metodologias de Ensino em Sociologia e Filosofia-FCV, Pós-Graduanda em Especialização em Educação: Reflexões e Práticas para a Educação Básica-IFRS.

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