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PenseHumanas

O tribalismo na diversidade

Quando os excluídos começam a excluir, é o sinal de que em algum momento falhamos. Precisamos parar e repensar novas abordagens que desenvolvam de forma orgânica e transversal a inclusão e interação da diversidade.

          Aprender a conviver em um ambiente de diversidade é um dos maiores desafios contemporâneos, e garanto que não é nada fácil. Antes de começarmos, quero elucidar com minha experiência numa sala de uma faculdade que tem como o principal objetivo promover a conscientização e estruturação da convivência com a diversidade de forma harmônica:

         Em um dia de aula normal, a sala seguia quieta tentando aprender Matemática Financeira, e logo, chegou o diretor acadêmico da instituição nos questionando se já tínhamos os grupos para os trabalhos formados. Com a negativa unânime, ele então  sugere que os grupos não fossem criados por escolhas pré-definidas, e sim aleatoriamente, por sorteio, ou pelas sequências das filas. O caos se instaurou, os alunos não aceitaram e começou o alvoroço. Um dos argumentos era a afinidade que os integrantes do grupo não teriam, outro argumento era que pagavam pela aula e o mínimo aceitável, seria poderem escolher com quem fariam o trabalho. Saí daquela aula desacreditado que um dia seria possível que fôssemos capazes de convivermos em homeostase.

         Não consegui entender, como numa sala composta maioritariamente de pessoas de baixa renda, desempregados, LGBTQI+, negros, pessoas com deficiências e idosos, que tinha tudo para ter o cenário perfeito e iniciar uma sociedade mais harmônica com as diversidades e as minorias trabalhando unidas, pelo menos dentro daquelas paredes não ter funcionado. Era possível sentir o gosto amargo do rechaço que a cultura branca elitista tatuou em nossos veículos de educação e formação básica social, naqueles discursos contra argumentados em sala. Passei muitos dias problematizando esta realidade de ainda não sabermos aproveitar a beleza da diversidade e o tesouro que é saber conviver com ela. É como se voltássemos aos tempos tribais em que a diversidade era, sim, reconhecida, era, até um certo nível, respeitada, mas havia o distanciamento empático. Meu grupo, minhas regras!

 TE RECONHEÇO;

TE RESPEITO,

MAS NÃO A PONTO DE CONVIVER COM VOCÊ!

          Desta vivência, pude sentir que o negro evangélico não aprendeu a conviver com a negra do candomblé; que o gay masculino não aprendeu a conviver com a mulher trans; que o gay afeminado não aprendeu a conviver com lésbica masculina e que todos estes ainda não aprenderam a conviver com a pessoa com deficiência e o idoso. Entretanto, a maior gravidade não é não terem aprendido, é não estarem a fim de se disporem a isto, de não se deixar experimentar as estranhezas que o outro gera em nós, e então, assim proporcionar a tal sociedade harmônica.

         A intolerância, definitivamente, é aprendida, ou seja, não nascemos com ela, mas com o tempo nos vestimos dela e para muitos se torna até sua armadura. É um consciente coletivo degradante que precisamos nos desvincular, e só será desarranjada quando dermos, o bom e velho, passo pra trás, nos desarmando de nossas crenças limitantes, que engessam nossa alma com ideias morais e normativas, nos fazendo viver sempre na defensiva. Quero sintetizar as duas frases que ouvi em toda a discussão da sala de aula e refletir, um pouco, sobre cada uma delas:

 1 - “Eu pago pela aula, o mínimo aceitável é que eu possa escolher com quem quero fazer os trabalhos” - Talvez, não exista ideia mais antagônica à diversidade que esta. Meu dinheiro me faz escolher com quem vou me relacionar; se eu pago, eu escolho. Aqui vemos a pura e dura infelicidade de que independente do grau escolar, identidade de gênero, classe social ou visão de mundo, as coisas continuam possuindo juízo de valor maior do que das pessoas. Então, eu penso: O dinheiro, mesmo que pouco, me dá o direito de me sentir imerecida, superior ou com a presença mais digna para uns do que para outros? É impressão minha, ou reproduzimos o pensamento de alguém da classe dominante brasileira, mesmo não fazendo parte dela?

 2 - “Não quero fazer grupo com quem não tenho afinidade” - Estamos falando de um excluído, de um integrante da classe pobre do Brasil, de um integrante da comunidade LGBTQI+ reproduzindo a indiferença. Aqui vemos tribalismo latente, a ideia de construção de muros e não de pontes aflorando. Aí eu penso: Como podemos criar uma sociedade mais harmoniosa se não somos capazes de por quatro horas tolerarmos a presença de alguém que seja nosso afim? Como posso construir uma sociedade respeitosa, se não sou capaz de ouvir, aceitar e respeitar que o pensamento do outro nem sempre favorecerá o meu? Como posso esperar que a sociedade tenha atitudes solidárias e empáticas comigo se eu não sou capaz de ser um agente de aproximação daqueles que são diferentes de mim?

          Parece que queremos criar o sub apartheid, só que desta vez reformulado e politicamente correto, afinal, um dia fomos excluídos, separados, agora não vamos mais querer interagir com outras tribos.

Não! Esta não deve ser a solução mais ideal. Vejo alguns grupos de militância e de convivências reproduzindo a mesma intolerância com aqueles que são diferentes deles: bares para o público negro que não atendem com a mesma gentileza pessoas que não sejam negros; Igrejas Inclusivas que aceitam os gays, mas desconsideram a legitimidade ministerial das pessoas trans; A invisibilidade dos  bissexuais ante aos demais da comunidade LGBTQI+; Negros evangélicos menosprezando e desapropriando as culturas de matriz africana e demonizando suas crenças.

     Existe algum motivo plausível para esse distanciamento, tanto aos que estão dentro da mesma tribo, quanto aos que estão fora do círculo? São mecanismos de defesas? É a oportunidade e a visibilidade do empoderamento? É o resquício da nossa natureza primária de luta e fuga?

    Talvez, apenas talvez esta não seja a melhor forma, afinal se iniciarmos a segregação dos grupos, a criação de guetos culturais independente e intocáveis, que não se comunicam e interagem entre si, dificilmente teremos a sociedade laica, heterogênea e harmônica que buscamos. Uma vez ouvi da minha professora de educação física do ensino fundamental que as nossas diferenças servem para complementar as diferenças do outro e não para nos distanciarmos um dos outros.

     Talvez, apenas talvez nós da minoria, possamos mostrar aos elitistas e aos da classe privilegiada que somos diferentes nas ideologias, nas convicções, contudo não estamos aqui para criarmos caminhos para mais longe, e sim mostrar que podemos ser capazes de criar pontos de ligação que nos aproximam de uma sociedade mais saudável, engajada, orgânica e heterogênea sobretudo unida e cooperativa.

Será utopia? Não sei! É que aprendi a sonhar com um mundo em que ser ou não ser, nem de perto é a questão.

Os textos publicados são de inteira responsabilidade dos autores.

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Autor Marcos Alves do post O tribalismo na diversidade
Marcos Alves

Marcos Vinícius B. Alves é gênero fluído, nasceu em Rondonópolis e se formou em Psicologia na Universidade São Judas Tadeu. É especialista em comportamento humano pela Paradigma – Centro de Ciências e Tecnologia do Comportamento. É cristão progressivo/afirmativo e mora em São Paulo onde atua como pastor na Igreja Todos Iguais.

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